segunda-feira, março 09, 2020
quinta-feira, fevereiro 27, 2020
terça-feira, fevereiro 18, 2020
Chegou o tempo da geração Wannabe
quinta-feira, fevereiro 13, 2020
Um trafulha
Duas notícias publicadas no mesmo dia.
António Costa adia, pela segunda vez, a entrada em vigor da legislação (já aprovada em 2012) que prevê a ajuda do Estado aos inquilinos pobres para que as rendas antigas possam ser actualizadas.
Este repetido desprezo pelos justos direitos dos senhorios, esta insegurança quanto à legislação do arrendamento, explica por que razão não há mais casas para arrendar.
E depois esbanjam retórica sobre a falta de casas para os jovens.
O trafulha acha inviável congelar as rendas altas actuais mas mantém congeladas as rendas baixas, de contratos anteriores a 1990.
Hora da publicação: 15:02 0 comentários
Etiquetas: Fernando Penim Redondo, governo Costa, inadmissível-intolerável
domingo, fevereiro 09, 2020
quinta-feira, fevereiro 06, 2020
sábado, fevereiro 01, 2020
Fora de brincadeiras
Fora de brincadeiras
Será que a Joacine alguma vez visitou o Museu Etnográfico do seu país de origem? Será que tem noção das limitações com que vive? Será que faz ideia da extensão e riqueza insubstituível da "colecção guineense" depositada no MNE, em Lisboa, para não mencionar outros? Será que Joacine percebe que esse património, se os colonialistas não o tivessem trazido, teria já sido destruído numa das várias confrontações politico-militares que infelizmente têm ocorrido no seu país (o que aliás aconteceu com muito do que lá ficou)? A um deputado da nação temos que exigir mais conhecimento de causa e ponderação nas propostas.
(a propósito de uma proposta de devolução de património às ex-colónias feita no parlamento)
Hora da publicação: 18:35 0 comentários
Etiquetas: continente africano, Fernando Penim Redondo, Guiné, museus-patrimonio, racismo-xenofobia
quinta-feira, janeiro 23, 2020
Reabertura dos Tribunais
Hora da publicação: 18:22 0 comentários
Etiquetas: Fernando Penim Redondo, governo Costa, justiça-leis
domingo, janeiro 19, 2020
domingo, janeiro 05, 2020
sexta-feira, dezembro 20, 2019
terça-feira, dezembro 10, 2019
terça-feira, dezembro 03, 2019
sexta-feira, novembro 29, 2019
terça-feira, novembro 26, 2019
segunda-feira, novembro 18, 2019
JOKER
JOKER
Joaquin Phoenix num grande filme de Todd Phillips.
Já muito foi dito, a favor e contra, acerca deste filme.
Eu gostei. É especialmente interessante a ligação do caso individual, com a sua triste história de vida, à frustração de grandes grupos sociais perante uma sociedade vista como injusta e, principalmente, caótica e incompreensível.
O populismo e os motins nas cidades alimentam-se desse sentimento de invisibilidade que afecta muita gente.
A sociedade do espectáculo, muito bem mostrada no filme, é a cereja em cima do bolo.
terça-feira, novembro 12, 2019
Rua do Benformoso
Rua do Benformoso
ontem percorri esta paralela à Almirante Reis, em Lisboa, desde o Martim Moniz até ao Intendente.
Assim tomei contacto com uma realidade pouco visível para quem anda nas ruas principais. Lojas, oficinas e habitações parecem estar quase todas ocupadas por imigrantes maioritáriamente asiáticos.
Temos a sensação de voltar a uma sociedade medieval, de pequenos artesãos e comerciantes, que "empregam" na maior parte dos casos membros da própria família.
Mesmo quando aparece a tecnologia moderna ela é aparentemente resultado de circuitos industriais e comerciais alternativos, baseados em trabalho manual e em clonagem do design.
Aqui está um tema interessante para estudos sociológicos; as comunidades de imigrantes a criar "modos de produção" arcaicos, bolsas alternativas aos grandes potentados do capitalismo.
Hora da publicação: 21:39 0 comentários
Etiquetas: cenarios socio-alternativos, cultura-mundividências, Fernando Penim Redondo
sábado, novembro 02, 2019
quarta-feira, outubro 23, 2019
A Herdade
A Herdade
é um dos melhores filmes portugueses dos últimos anos. Uma interligação muito interessante de factos históricos e de relações pessoais e familiares ao longo do tempo (décadas). O protagonista é excelente e a fotografia também (atenção fotógrafos). Tudo tem um ar credível e autêntico. O mundo rural do Sul e as vicissitudes da Revolução, primeiro, e das mutações económicas do capitalismo, depois. Sem concessões ao romantismo e ao panfleto.
quarta-feira, outubro 16, 2019
sábado, outubro 12, 2019
quinta-feira, setembro 26, 2019
segunda-feira, setembro 23, 2019
sexta-feira, setembro 13, 2019
quinta-feira, setembro 12, 2019
Apresentação das "Crónicas..."
Hora da publicação: 20:15 0 comentários
Etiquetas: Fernando Penim Redondo, guerras-batalhas, Guiné, livros-revistas
segunda-feira, setembro 02, 2019
Foi este o "petróleo" que salvou a Geringonça
Hora da publicação: 18:18 0 comentários
Etiquetas: cartoons2019, Fernando Penim Redondo, governo Costa
segunda-feira, agosto 19, 2019
Dia Mundial da Fotografia
Em vez de balas
No dia 1 de Maio de 1968, o Tenente largou do Tejo, rumo à Guiné, a bordo da fragata Corte Real. Era então um jovem fuzileiro, de 22 anos, recém casado, que interrompera os estudos de Economia na Universidade de Lisboa.
Subiu e desceu os principais rios da Guiné comandando as missões a partir das lanchas da Armada. Navegou no Cacheu até Farim, no Mansoa, no Geba e no Rio Grande de Buba. Ligou por mar a foz desses grandes rios e também foi a Catió, a Bolama e aos Bijagós.
A guerra era uma realidade penosa para quem como ele, jovem militante comunista, se opunha ao domínio colonial e defendia a independência das colónias. Partilhou esse drama pessoal com a sua mulher, que trabalhou como professora de História no então Liceu Honório Barreto.
A fotografia constituiu um paliativo. Ao fotografar a dignidade do povo guineense, a beleza das suas mulheres, o porte dos seus homens e o encanto das suas crianças, ele tinha a impressão de estar a fazer um gesto de amizade no contexto da guerra.
Quase não fotografou a guerra e os aparatos militares.
Dedicava-se a registar as gentes da tabanca, dos campos do arroz, os pescadores, e a garotada negra.
Felupes com os seu cachimbos, balantas em trajes de fanado, mandingas com as suas longas vestes. Rostos, corpos e gestos impressos a preto e branco.
No contexto da guerra estas eram coisas preciosas, que corriam perigo, mas que um disparo da câmara fotográfica dava a ilusão de resgatar para sempre.
Fotografias em vez de balas.
A fotografia, para o Tenente, ficaria definitivamente marcada por aquele momento inicial na Guiné. A fotografia como forma de viver, ou de sobreviver. Afirmação íntima contra a inevitabilidade do tempo e contra as inevitabilidades de cada tempo.
A fotografia não mais o abandonou. E aos setenta anos, como aos vinte, continua a desempenhar o seu papel de argamassa interior, lingando os tijolos da memória.
(Extractos do livro "Crónicas de um Tenente", 2019)
(a fotografia de cima foi feita pelo meu amigo José Carlos Alves Almeida)
segunda-feira, agosto 12, 2019
Em vez de balas
Exposição de Fotografias (Guiné 1968/69)
16 de Agosto a 7 de Setembro
Biblioteca Municipal de S. Domingos de Rana
Dia 7 Setembro, 16 horas, apresentação do livro "Crónicas de um Tenente"
https://www.cascais.pt/
Hora da publicação: 16:51 0 comentários
Etiquetas: exposições, Fernando Penim Redondo, fotografia-imagem