No Teatro Aberto
João Lourenço e João Perry construíram um espectáculo soberbo.
A estrutura da peça, de Florian Zeller, dá-nos a perceber uns laivos do que é perder as memórias e, por tabela, a identidade. A cenografia dá também um enorme contributo.
Mas em cima do palco está um gigante chamado João Perry que faz a via sacra com uma sobriedade espantosa e convincente.
Perante o caos do mundo, que a velhice em qualquer caso torna ainda mais incompreensível, podemos todos ver-nos ao espelho na Praça de Espanha.
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