"Comparar o que é comparável"
Anda por aí uma algazarra que pretende convencer-nos de que aquilo que se gastou num ano não tem nada a ver com o orçamento de gastos para o ano seguinte.
O quadro anexo, e a mais básica experiência pessoal, mostram precisamente que o valor que gastámos é uma das melhores bases para a previsão daquilo que gastaremos.
Há realmente uma tradição, deplorável, de orçamentar valores que se sabe à partida serem impossíveis por insuficientes. Mas o facto de esse erro ser antigo não nos deve impedir de criticar quem nele persiste.
O objectivo parece ser óbvio; fazer passar um orçamento que de outra forma apresentaria défices inaceitáveis.
Nota curiosa: o governo socialista gastou menos com a Educação, em 2016, do que os governos neoliberais no auge da crise em 2012, 2013 e 2014.
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