As causas do Banif (e dos outros)
O Expresso publicou, no dia 24/12, um artigo importantíssimo para se perceber os mecanismos e as tramóias que levaram o sistema bancário ao tapete.
O quadro aqui apresentado, que faz parte do referido artigo, mostra claramente que o destino da banca estava traçado quando Sócrates foi corrido do governo.
Os bancos tinham acumulado "imparidades" que foram aparecendo à luz do dia e transformaram os lucros (e dividendos) faustosos, do tempo do sr. engenheiro, em prejuizos, necessidades de capitalização e, no limite, resoluções e custos para os contribuintes.
Há que desconfiar daqueles que querem resumir este problema aos últimos quatro anos, para fazer de Passos o bode expiatório, e que afunilam a análise nos "erros da regulação".
Coitado do regulador, foi submergido por uma avalanche de vigarices acumuladas que ninguém poderia limpar impunemente.
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