quinta-feira, janeiro 29, 2015

SNIPER AMERICANO




prepare-se para uma experiência emocionalmente dolorosa. E também para se sentir culpado por viver o seu dia a dia como se estas coisas não estivessem a acontecer.
Mergulhamos na retórica do Charlie Hebdo mas, ao mesmo tempo, omitimos os dramas e as amputações dos que metem a mão na massa. Quer pensemos que nos estão a defender ou que são apenas o braço do imperialismo. Mas lá longe.
Desde que o filme acabou não parei de pensar sobre qual das coisas é mais penosa; lutar contra um inimigo que se compreende e respeita, como fizemos na Guiné, ou contra um inimigo que repugna e se odeia.
Não consigo decidir.

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