Praça do Chile em 1942, três anos antes de eu nascer, vista do antigo Hospital de Arroios agora encerrado.
Pode ver-se também o início da rua Morais Soares que eu tanto calcorreei na minha juventude (eu morava na General Roçadas).
Ao alto a igreja da Penha de França, o bairro em que nasci e vivi a minha infância e adolescência, e o depósito da água.
Há 50 anos, em 1965, quando eu publicava poemas no Diário de Lisboa Juvenil, todas as semanas (salvo erro à terça-feira) descia a Morais Soares ao fim da tarde para vir à Praça do Chile comprar o Diário de Lisboa. Porquê? Porque era o local onde primeiro chegava o jornal e eu estava ansioso por saber se, nessa semana, o Mário Castrim seleccionara algum dos meus poemas para publicação.
Noto agora que o Fernão de Magalhães ainda não tinha sido colocado no seu pedestal no meio da praça. Uma réplica dessa estátua fui encontrá-la numa cidadezinha da patagónia chilena, salvo erro denominada Punta Arenas
2 comentários:
Excelente
e também a memória
coincidente
(e até somos da mesma idade)
Do lado das árvores, em primeiro plano na foto, era nos anos 50 a paragem do autocarro para Moscavide, o único na altura.
E em frente à paragem havia uma tasca que vendia passarinhos fritos, não sei se apanhados directamente daquelas árvores. :)
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