A saída "à ucraniana"
Não sei se Portugal vai ter uma saída "à irlandesa" mas espero que não tenha uma saída "à ucraniana", como parecem preferir alguns mais exaltados e outros que já tinham idade para ter juízo.
Para estar disposto a morrer, como acontece em Kiev, é preciso ter atingido um grau de degradação social tão brutal que faz a nossa austeridade parecer insignificante.
É que os ucranianos estão dispostos a morrer para se submeter à insensibilidade europeia que tanto indigna os nossos comentadores, e para poder alcançar a emigração que entre nós é vista como uma catástrofe.
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5 comentários:
Curiosa forma de dizer não há alternativa?
Eu não digo em parte nenhuma que não há alternativa. Falo apenas de duas hipóteses mas não digo que são as únicas.
Os ucranianos e cada vez mais povos não confiam num sistema politico que devia responsabilizar os que provocam a crise e são corruptos. O caminho para a sensibilidade europeia vai sendo feito com a "barriga" e o da emigração ajudará no ajustamento que ao virar da esquina prosseguirá a perpetuação e a exacerbação da desigualdade.
Não vale a pena fugir à questão. Estamos entregues à bicharada de banqueiros e lacaios, de corruptos e mafiosos e gostaria de sentir contributos para seguirmos em frente, por caminhos de equidade e justiça.
Caro Fernando;creio que caminhamos decididamente para uma saída à ucraniana,entendendo essa saída como uma forma de superação da crise economico-financeira e mental
que os portugueses enfrentam. Também me parece que a essência da crise da Ucrânia ,digamos
assim,é fundamentalmente identitária e muito explorada do exterior; a chamada crise lusitana arrasta consigo situações de pobreza social à muito
desaparecidas e clivagens sociais de que nos tinhamos já esquecido .Assim sendo irão surgir, com toda a probabilidade, rupturas que trarâo no bojo os germens de uma revolução social.
Caro Fernando;creio que caminhamos decididamente para uma saída à ucraniana,entendendo essa saída como uma forma de superação da crise economico-financeira e mental
que os portugueses enfrentam. Também me parece que a essência da crise da Ucrânia ,digamos
assim,é fundamentalmente identitária e muito explorada do exterior; a chamada crise lusitana arrasta consigo situações de pobreza social à muito
desaparecidas e clivagens sociais de que nos tinhamos já esquecido .Assim sendo irão surgir, com toda a probabilidade, rupturas que trarâo no bojo os germens de uma revolução social.
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