segunda-feira, junho 17, 2013

MEMÓRIAS

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4 comentários:

vítor dias disse...

Registo como um acto de grandeza que o Fernando, sabendo melhor do que eu quem o denunciou e aos outros dessa leva, não tenha referido o nome.Fez bem porque o tempo que passou e atitudes posteriores da pessoa merecem isso.

F. Penim Redondo disse...

Só muito mais tarde percebi o que realmente tinha acontecido. O tempo, esse grande desdramatizador

vítor dias disse...

Sim , mas acho estranho esse seu «só mais tarde percebi o que realmente inha acontecido». Pensava eu que todos os detidos em 18 de Abril sabiam que há meses que estavam em risco. De tal forma que toda a «fracção» do PCP na CDE de Lisboa entrou de quarentena e eu e o Ruben de Carvalho é que assumimos essa função,

F. Penim Redondo disse...

Quando constatámos que estávamos a ser seguidos, como explico no artigo da Visão, deixámos de ter qualquer contacto com o P. Não sabíamos como é que a polícia nos tinha detectado nem sabíamos há quanto tempo estávamos a ser seguidos. Não sabíamos se eles conheciam o que estava a montante ou a juzante. Passados os dias mais agudos em que esperávamos ser presos a qualquer momento, e em que eu usei o Alfa Romeu para abandonar vários contentores de material comprometedor para a serra de Montachique, passou-se um ano que nos levou a pensar que se tratara de um episódio sem consequências.