O espólio completo do cientista britânico Charles Darwin está a ser compilado e disponibilizado gratuitamente na Internet. O projecto da Universidade de Cambridge conta já com vários manuscritos e diários nunca antes publicados ou recentemente transcritos, assim como imagens e arquivos de áudio, que relatam as ideias do naturalista que desenvolveu, ao longo de décadas, a teoria da evolução através da selecção natural.
Veja em:
http://darwin-online.org.uk
sexta-feira, outubro 27, 2006
Darwin online
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Etiquetas: ciência-tecnologias, documentos, Fernando Penim Redondo, sugestões
quarta-feira, outubro 25, 2006
Para levantar "o moral"
Parece que está na moda lembrar aos portugueses que vivem num país "do caraças" (toma, vai buscar...). Por acaso eu até concordo mas não pelas razões que são invocadas ultimamente...
Começou com um texto do Nicolau Santos, "Eu conheço um país..." (ver), que circulou na net e ocorreu no meu mail uma data de vezes.
AQUI fica mais um exemplo, um Power Point que nos mostra facetas desconhecidas "do nosso querido Portugal". Se não tem banda larga é capaz de esperar um bom bocado.
quarta-feira, outubro 18, 2006
As 7 Maravilhas do Mundo
Está em curso uma votação mundial para determinar a versão actualizada das "7 maravilhas do mundo". A cerimónia final terá lugar em Lisboa a 7 de Julho de 2007.
Vote AQUI
segunda-feira, outubro 16, 2006
Valha-nos S. António
A propósito da estranha existência e manutenção de um estranho Instituto Português de Santo António em Roma (IPSAR), a associação cívica República e Laicidade remeteu ao Sr. Ministro das Finanças a seguinte carta:
Excelentíssimo Senhor Ministro de Estado e das Finanças,
Sr. Professor Doutor Fernando Teixeira dos Santos,
Na Associação Cívica República e Laicidade, tomámos conhecimento, há algum tempo, da existência de um Instituto Português de Santo António em Roma (IPSAR), entidade pública directamente tutelada pelo Ministério das Finanças do Governo da República Portuguesa.
Constatámos ainda que o referido instituto promove, como suas actividades principais, o «exercício de actos do culto católico» e a realização de «actividades culturais», onde, frequentemente, também se pode constatar um idêntico e forte cariz religioso.
Desse modo,
Considerando o princípio constitucional de separação entre Estado e Igrejas e o entendimento daí decorrente de que a República Portuguesa – aparte as excepções, em nosso entender lamentáveis, também legalmente consignadas na Lei (nomeadamente as capelanias) – não deve sustentar o culto religioso, seja de que religião for, nem remunerar membros do clero, nessa sua qualidade, pelo exercício de actividades de culto;
Constatando que o IPSAR não tem a sua contabilidade facilmente acessível à consulta pública e uma vez que, a partir de 2004, o Ministério das Finanças deixou de disponibilizar, designadamente nos mapas «Receitas Globais dos Serviços e Fundos Autónomos» do Orçamento do Estado, o quantitativo dos dispêndios que a manutenção daquele estabelecimento acarreta para o erário público nacional;
Considerando que, em deliberação recentemente tomada pelo Conselho de Ministros da República Portuguesa (resolução 39/2006, DR, I-B, de 21 de Abril), no âmbito do «Programa para a Modernização da Administração Central do Estado» (PRACE), o IPSAR não só é mantido – em confronto com uma inexorável extinção de outros institutos –, como ainda, no processo de redefinição organizacional de estruturas e recursos da administração central, é feito transitar para a dependência do Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE);
Considerando ainda que estamos em véspera da entrega na Assembleia da República, para análise e debate pelos Deputados da República, da proposta de Orçamento de Estado para 2007;
Vimos solicitar a Vossa Excelência, Senhor Ministro das Finanças, que nos esclareça detalhadamente sobre as seguintes matérias:
O volume das verbas públicas que, nos últimos anos, têm sido dispendidas para sustentar a existência daquele Instituto Português de Santo António em Roma, bem como a discriminação das diferentes rubricas e actividades em que elas têm sido aplicadas;
As razões que serviram de fundamento, quer à opção da manutenção em funcionamento do referido Instituto Português de Santo António em Roma, quer à da sua transferência para a tutela do MNE;
O volume das verbas públicas que o actual Orçamento de Estado consigna ao referido Instituto Português de Santo António em Roma, bem como a discriminação das diferentes rubricas e actividades em que elas serão aplicadas.
Sem outro assunto, subscrevemo-nos
a bem da República
Luis Mateus (presidente), Ricardo Alves (secretário)
sexta-feira, outubro 13, 2006
Museu da Tapeçaria de Portalegre
A propósito de um texto publicado pelo DoteCome acerca do Museu da Tapeçaria de Portalegre recebemos a seguinte mensagem que passamos a divulgar:
A vossa notícia sobre o Museu da Tapeçaria de Portalegre dá a entender que o museu é uma coisa morta "ficou como depositário de grande parte do espólio da empresa".
A manufactura de tapeçarias de Portalegre não acabou. Continua a laborar e a tecer novas obras de pintores contemporâneos, portugueses e estrangeiros.
A exposição de tapeçarias do museu é uma exposição viva em constante mudança de acordo com as necessidades do museu e as disponibilidades da manufactura.
quem visitar o museu várias vezes de cada uma encontrará sempre novos motivos de interesse.
Cumprimentos
Vera Fino
Directora da Manufactura de Tapeçarias de Portalegre
Hora da publicação: 16:43 1 comentários
Etiquetas: artes plásticas, Fernando Penim Redondo, museus-patrimonio
terça-feira, outubro 10, 2006
Memórias das Bodas
AQUI ficam as memórias fotográficas de "As Bodas de Fígaro" levadas à cena, no Teatro da Trindade, em Setembro de 2006. As fotografias são de Clementina Cabral.
Hora da publicação: 12:57 0 comentários
Etiquetas: espectáculos, Fernando Penim Redondo, musica-dança, teatro-opera
sábado, outubro 07, 2006
Fogo sem fumo
A imprensa publicou, há meia dúzia de anos, alguns artigos alertando para a importação, involuntária, de um infestante dos pinheiros oriundo da América do Norte de seu nome "nemátodo do pinheiro bravo".
Na altura tinham sido encontradas árvores afectadas no distrito de Setúbal e, correctamente, alertava-se para o perigo de disseminação da doença.
O nemátodo fura o tronco até ao interior e, uma vez instalado, perturba a circulação de nutrientes e as árvores vão amarelecendo e ao fim de alguns meses acabam por morrer.
Quem como eu percorre regularmente a costa alentejana, por exemplo entre a Comporta e Medides, não pode deixar de constatar o aumento cada vez mais acelerado do número de pinheiros doentes ao longo das estradas. Diria mesmo que nesta região o nemátodo terá já destruído muito mais árvores do que os fogos florestais, sem abalar a passividade das autarquias, o que parece ser contraditório com os mega-projectos turísticos de que tanto se tem falado.
O ataque a esta "praga", que consiste no corte e remoção dos pinheiros doentes antes que o bicho salte para outra árvore, é da responsabilidade da Direcção Geral dos Recursos Florestais. Aparentemente as burocracias necessárias para a adjudicação dos abates impedem que o ataque ao nemátodo se desenvolva a um ritmo superior ao do avanço da praga e os resultados estão à vista. Conheço casos em que mais de um ano transcorreu entre a detecção da doença e o abate da árvore.
Gostava de perceber porque é que esta questão foi totalmente esquecida pelos jornais e outros meios de comunicação enquanto que os fogos, que só destroem no Verão, gozam de enorme projecção.
Se é verdade que não há fumo sem fogo também é verdade que o nemátodo é, para a floresta, uma espécie de fogo sem fumo.
Hora da publicação: 19:11 0 comentários
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quinta-feira, outubro 05, 2006
Uma vítima da publicidade
segunda-feira, outubro 02, 2006
UMA VERDADE INCONVENIENTE
É uma chamada de atenção para o grande publico, tem fotografias impressionantes e gráficos que fazem pensar.
Pessoalmente, gostava de ter visto os aspectos científicos tratados com mais profundidade, até porque algumas vezes tenho sido tentada pela posição dos cépticos: “O planeta tem passado por períodos de aquecimento e arrefecimento globais, isto é mais do mesmo, etc. etc.”
Por exemplo, achei muito interessante o gráfico que mostrava a coincidência das curvas de nível de CO2 e dos períodos glaciares e inter glaciares; mas gostaria que me explicassem de onde, nessas épocas sem a influência nefasta do Homem, poderia ter vindo esse anidrido carbónico em tal quantidade e tão concentrado no tempo.
De qualquer modo, acho que o filme deve ser divulgado: Al Gore é um bom comunicador, e tem estatuto para se fazer ouvir. Não nos fará mal nenhum reflectir sobre estas questões, e embora não acredite que o mundo se muda por iniciativas individuais sei que as grandes medidas não vingam se não forem acompanhadas de mudanças de atitude de cada um e da sociedade.
Foi pena que um homem familiarizado com a politica internacional não tenha referido a responsabilidade do mundo desenvolvido em relação ao tipo de “ajudas” dadas ao terceiro mundo e ao modelo de vida apresentado aos países em desenvolvimento.
Se uma fracção da população do globo já causa tais estragos, o que acontecerá se todos os milhões de asiáticos, africanos, etc tiverem um automóvel à porta?!!!!
Bom, recomendo o filme. E para terem uma ideia do que lá se vê, “jast luke ete de treila” em www.climatecrisis.net.
Hora da publicação: 12:15 0 comentários
Etiquetas: ambiente-natureza, cinema 2005/6, Maria Rosa Redondo