domingo, julho 28, 2019
segunda-feira, julho 22, 2019
COLISÃO
Hora da publicação: 21:32 0 comentários
Etiquetas: cinema-cineclubismo, comunicação-manipulação, Fernando Penim Redondo, racismo-xenofobia
quinta-feira, julho 18, 2019
Nem racismo nem o seu aproveitamento partidário
O meu filho mais novo, no seu quarto de dormir, há mais de 40 anos.
Quando hoje vejo os garotos brancos e os garotos negros do infantário, ou do básico, de mão dada, não consigo deixar de me emocionar.
Acho que esse convívio infantil, sem preconceitos, faz mais contra o racismo do que mil discursos retóricos de eleitoralismo partidário.
Hora da publicação: 19:03 0 comentários
Etiquetas: afectos, Fernando Penim Redondo, racismo-xenofobia
domingo, julho 14, 2019
O taxista é que os topa
Hora da publicação: 08:47 0 comentários
Etiquetas: cartoons2019, citações-coincidências, Fernando Penim Redondo
quarta-feira, julho 10, 2019
A moda Outono/Inverno
Hora da publicação: 09:04 0 comentários
Etiquetas: cartoons2019, Fernando Penim Redondo, legislativas-2019
segunda-feira, julho 08, 2019
No regresso do Vale de Água
Hora da publicação: 13:17 0 comentários
Etiquetas: ambiente-natureza, Fernando Penim Redondo, fotografia-imagem
sexta-feira, julho 05, 2019
O Verão está aí
Hora da publicação: 15:06 0 comentários
Etiquetas: anos 60, anos 70, Fernando Penim Redondo, fotografia-imagem, livros-revistas, memorias-biografias
domingo, junho 30, 2019
Loures Arte Pública
Hora da publicação: 23:43 0 comentários
Etiquetas: artes plásticas, Fernando Penim Redondo, fotografia-imagem
segunda-feira, junho 24, 2019
terça-feira, junho 18, 2019
Palácio de Diocleciano
Hora da publicação: 13:13 0 comentários
Etiquetas: Fernando Penim Redondo, fotografia-imagem, viagens2019
sábado, junho 08, 2019
Crónicas de um Tenente
Hora da publicação: 21:11 0 comentários
Etiquetas: anos 60, continente africano, Fernando Penim Redondo, fotografia-imagem, guerras-batalhas, Guiné, livros-revistas, teses-textos
sábado, junho 01, 2019
terça-feira, maio 28, 2019
sábado, maio 18, 2019
CONFISSÕES DE UM COLECCIONADOR
CONFISSÕES DE UM COLECCIONADOR
A colecção de câmaras fotográficas antigas é uma espécie de lar da terceira idade, uma Babel de olhares desmemoriados.
As máquinas foram chegando dos quatro cantos do mundo, com seus achaques, deixando para trás, sabe-se lá onde, as suas memórias de celulóide.
Umas têm as lentes toldadas pelas cataratas do vidro, outras disparam devagar na dolorosa artrite dos seus obturadores e outras ainda sofrem da incontinência luminosa causada pelos orifícios nos foles.
Mas todos aqueles olhos que tanto viram ao longo do século XX, nos mais desvairados locais e situações, parecem agora pasmados pelo vazio dos seus interiores negros de onde os homens, invejosos e cansados das imagens fátuas do cérebro, arrancaram as películas em que o tempo se suspendera.
Este Alzheimer fotográfico do já visto só pode ser revertido fotografando outra vez.
A cada nova velha máquina que desperto do seu sono, qual bela adormecida, sinto-me um príncipe encantado.
Excita-me imaginar o que elas sentem quando abrem os seus olhos há tanto tempo cerrados. Quase tudo o que eu lhes possa mostrar, quando as disparo, deve ser para elas uma espantosa novidade.
Umas, posso imaginá-las na Chicago elegante dos anos vinte e tento perceber o seu choque quando abrem a lente para a arquitectura vanguardista da Expo.
Outras, podem muito bem ter servido para um fazendeiro boer fotografar as suas orgulhosas plantações, ou para um nababo do Pundjab eternizar o palácio e os seus adornos femininos; mas agora piscam o seu obturador em remotas aldeias transmontanas.
Elas viajaram no tempo e no espaço para, nos meus braços, sair da sua prolongada letargia.
É ao fotógrafo que cabe levar as máquinas a olhar e registar de novo, num reviver de mecanismos e gestos. Reter as suas memórias num enrolar de filme e depois pô-las frente a frente com as suas próprias obras.
Ao fazer isso, o fotógrafo reinventa a sua própria biografia. Repetindo os modos que há muito esquecera ou descobrindo os gestos que nunca tinha feito.
O visor à altura do olho ou da cintura, o avanço da película com alavanca ou com rotação da lente, a focagem por estimativa ou por sobreposição, a medição da luz pelo selénio ou pelo cádmio, o empunhar da câmara com dois dedos ou com as duas mãos, o disparo espontâneo ou encenado, um olho que pisca ou então um olho que arregala, são determinantes do que se pode fotografar e de como se fotografa.
Os desenvolvimentos tecnológicos e ergonómicos que percorreram o século XX não constituem apenas uma parada de tentativas e de abandonos, de sucessos e de fracassos; cada nova realização da técnica e do design transformou o gesto de fotografar de forma irremediável.
Ao reconstituir essa caminhada desvendamos as razões que tornaram incontornável o acto de fotografar.
Hora da publicação: 15:17 0 comentários
Etiquetas: Fernando Penim Redondo, fotografia-imagem, teses-textos
segunda-feira, maio 13, 2019
segunda-feira, abril 29, 2019
segunda-feira, abril 22, 2019
quarta-feira, abril 10, 2019
Terror e Miséria no Terceiro Reich
Bertolt Brecht/António Pires
Trazer de novo esta peça aos palcos, neste momento, tem um significado. Retrata a compreensível preocupação com o crescimento dos movimentos populistas por toda a parte.
No entanto eu creio que a demonstração, mais uma vez, da irracionalidade do nazismo e da sua ferocidade talvez não seja a ferramenta ideal para o prevenir. Nem creio que tal demonstração tenha faltado desde que a guerra acabou.
Também duvido da eficácia de uma linha de argumentação baseada na implicita culpabilização do povo anónimo da Alemanha.
O que nós precisamos de estudar e compreender são os erros que os partidos tradicionais cometeram na Alemanha dos anos vinte e trinta. E também o contexto social e económico em que tais erros ocorreram.
O resto foram apenas consequências.
Mas se alguma coisa se pode aprender com este conseguido espectáculo é o valor da tolerância.
Quando assistimos aos jogos de palavras, à medrosa escolha das palavras, às insinuações baseadas em palavras ditas em público, não podemos deixar de nos lembrar do que se passa actualmente nas redes sociais.
Os linchamentos baseados em terminologia e a inquisição semântica em vigor nem sempre são praticados por nazis, nem sequer por pessoas de direita.
Ficha técnica:
Bertolt Brecht, texto; António Pires, encenação; Adriano Luz, Inês Castel-Branco, João Barbosa, Mário Sousa, Rafael Fonseca, Francisco Vistas, João Maria, Sandra Santos, Carolina Serrão, Jaime Baeta, Manuel Encarnação ou Tomás Andrade e Nicholas MacNair (músico), interpretação.
Hora da publicação: 15:35 0 comentários
Etiquetas: anos 30, cinema 2019, ditadura-nazismo-fascismo, fanatismo-sectarismo, Fernando Penim Redondo, teatro-opera
sexta-feira, abril 05, 2019
Jobs para a família
Hora da publicação: 19:29 0 comentários
Etiquetas: cartoons2019, Fernando Penim Redondo, governo Costa
segunda-feira, abril 01, 2019
No dia das mentiras
Hora da publicação: 12:48 0 comentários
Etiquetas: cartoons2019, Fernando Penim Redondo, governo Costa
domingo, março 24, 2019
Virulência familiar
Hora da publicação: 22:45 0 comentários
Etiquetas: cartoons2019, Fernando Penim Redondo, governo Costa
domingo, março 17, 2019
Já fui
Hora da publicação: 22:55 0 comentários
Etiquetas: Fernando Penim Redondo, memorias-biografias, teses-textos
sábado, março 16, 2019
domingo, março 10, 2019
domingo, março 03, 2019
quinta-feira, fevereiro 28, 2019
segunda-feira, fevereiro 25, 2019
segunda-feira, fevereiro 18, 2019
terça-feira, fevereiro 05, 2019
Correio da Droga (The mule)
Correio da Droga (The mule)
Mais um grande filme de Clint Eastwood, aos 88 anos, baseado numa história que realmente aconteceu.
Um veterano de guerra que se deixou envolver com um cartel de droga mexicano.
Clint, ele próprio, interpreta um velho engelhado e seco que atingiu o ponto em que a única coisa importante é dar sentido ao passado, redimir os erros de uma vida.
Ele já está para lá das convenções e das leis e, com a fragilidade e a sabedoria próprias da velhice, perseguirá o seu objectivo sem olhar a consequências.
Mas não aceita misericórdia, não quer ficar a dever nada a ninguém.