terça-feira, fevereiro 03, 2015

A Jihad Helénica




A Jihad Helénica
Pobre Europa. Luta desesperadamente para não se afundar na globalização, sob a ameaça da China e dos países produtores de petróleo. Com Putin à ilharga.
No momento em que era imprescindível unir forças e manter a disciplina, para adoptar as medidas necessárias à competitividade global, a Europa está a ser varrida por todo o tipo de populismos irracionais e nacionalismos anacrónicos.
O último episódio desta decadência, que demonstra a falta de instituições com autoridade para gerir a crise, é a chantagem da Grécia.
Exige novos "fundos" para alimentar o mesmo buraco onde já foram despejados mais de 400 mil milhões de euros (que se esfumaram sem deixar rasto). Para isso Tsipras e Varufakis não hesitam em ameaçar com a detonação da bancarrota e a implosão do Euro.

4 comentários:

  1. João09:52

    Medidas necessárias à competitividade global...Que grande tirada...
    Até o Fórum Económico Mundial vai dizendo que o desemprego, a pobreza, a desigualdade, a apropriação por uma minoria cada vez mais pequena e concentrada, da riqueza produzida no Mundo, é uma tendência para manter, que a depredação de recursos naturais é uma inevitabilidade, por mais que isso penalize milhões de seres humanos - sempre os mais frágeis e vulneráveis - e deixe mesmo a possibilidade de existência de vida na Terra - tal como a conhecemos - presa por fios frágeis de lã podre, mesmo apesar disto tudo, dito pela nata do Capitalismo internacional, o meu amigo descobre essa pólvora milagrosa da competitividade euroepeia - mediante alinhamento pelo paradigma que o capital já impõe e de modo ainda mais severo para os trabalhadores, noutras paragens tão auspiciosas como a China e a Rússia (que pelo nome e pelos resquícios de uma espécie de consciência malsã, parece provocar sempre uma urticária muito especial). Pois divulgue meu caro amigo, divulgue essa sua mirífica solução. Afinal, a nossa felicidade colectiva pode estar nesse segredo tão simples: sermos mais competitivos, é tudo o que se nos exige. Tão simples, não é?

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  2. Anónimo12:02

    Pois é, esses fundos foram despejados na Grécia, mas boa parte deles serviu para pagar juros dos juros da divida, para alimentar a Siemens e outras empresas alemãs que têm feito grandes negociatas, SUBMARINOS, Jogos Olimpicos,e para alimentar corruptos.

    E tudo ia bem na UE, estavam todos contentes , todos comiam, a começar pelas empresas e bancos alemães, até que aparece um partido a dizer BASTA.

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  3. Anónimo23:22

    Pois é, todos comiam: dos magnatas dos barcos às 600 faxineiras do Ministério das finanças; dos corruptos das forças armadas às massagistas reformadas por inteiro aos 50 anos;dos médicos que recebem envelopes para adiantar um doente nas listas de espera aos 41 jardineiros a receber 15 meses ao ano para cuidar de 1 hectare...
    O problema é que não são as empresas e bancos alemães que vão pagar isto; somos eu e tu ó Anonimo! Concentra-te, sócio, que cada português já lá tem enterrados 550 euros.

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  4. Anónimo02:01

    A propaganda da Merkel pelo vistos tem por cá alguns apoiantes.

    Esquecem-se o que eram os PIGS, se em lugar de debitarem propaganda se informassem, saberiam que a corrupção que existiu e existe na Grécia , nunca causou grandes problemas á UE, até a alimentou, e que os PRINCIPAIS beneficiários foram os bancos e a industria alemã.

    A governação da direita aliada aos socialistas, pouco ou nada fez para a combater, e agora que surge um governo dispostos a arrumar a casa, a Merkel entra em HISTERIA.

    É claro que os defensores das politicas da Merkel quer na Grécia quer em Portugal,estarão sempre atentos a qualquer tentativa de quem quiser desobedecer á patroa.

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