sexta-feira, fevereiro 21, 2014

A saída "à ucraniana"



A saída "à ucraniana"
Não sei se Portugal vai ter uma saída "à irlandesa" mas espero que não tenha uma saída "à ucraniana", como parecem preferir alguns mais exaltados e outros que já tinham idade para ter juízo.
Para estar disposto a morrer, como acontece em Kiev, é preciso ter atingido um grau de degradação social tão brutal que faz a nossa austeridade parecer insignificante.
É que os ucranianos estão dispostos a morrer para se submeter à insensibilidade europeia que tanto indigna os nossos comentadores, e para poder alcançar a emigração que entre nós é vista como uma catástrofe.


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5 comentários:

  1. Curiosa forma de dizer não há alternativa?

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  2. Eu não digo em parte nenhuma que não há alternativa. Falo apenas de duas hipóteses mas não digo que são as únicas.

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  3. Os ucranianos e cada vez mais povos não confiam num sistema politico que devia responsabilizar os que provocam a crise e são corruptos. O caminho para a sensibilidade europeia vai sendo feito com a "barriga" e o da emigração ajudará no ajustamento que ao virar da esquina prosseguirá a perpetuação e a exacerbação da desigualdade.
    Não vale a pena fugir à questão. Estamos entregues à bicharada de banqueiros e lacaios, de corruptos e mafiosos e gostaria de sentir contributos para seguirmos em frente, por caminhos de equidade e justiça.

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  4. Anónimo22:37

    Caro Fernando;creio que caminhamos decididamente para uma saída à ucraniana,entendendo essa saída como uma forma de superação da crise economico-financeira e mental
    que os portugueses enfrentam. Também me parece que a essência da crise da Ucrânia ,digamos
    assim,é fundamentalmente identitária e muito explorada do exterior; a chamada crise lusitana arrasta consigo situações de pobreza social à muito
    desaparecidas e clivagens sociais de que nos tinhamos já esquecido .Assim sendo irão surgir, com toda a probabilidade, rupturas que trarâo no bojo os germens de uma revolução social.

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  5. Anónimo22:41

    Caro Fernando;creio que caminhamos decididamente para uma saída à ucraniana,entendendo essa saída como uma forma de superação da crise economico-financeira e mental
    que os portugueses enfrentam. Também me parece que a essência da crise da Ucrânia ,digamos
    assim,é fundamentalmente identitária e muito explorada do exterior; a chamada crise lusitana arrasta consigo situações de pobreza social à muito
    desaparecidas e clivagens sociais de que nos tinhamos já esquecido .Assim sendo irão surgir, com toda a probabilidade, rupturas que trarâo no bojo os germens de uma revolução social.

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