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Hoje, no Expresso, Miguel Sousa Tavares escreve uma crónica "Para aqueles que ainda não compreenderam que ser de esquerda não é apoiar entusiasticamente qualquer disparate ‘fracturante’...".
Diz ele por exemplo:
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"Não deixa, aliás, de ser incrivelmente irónico que a mesma maioria que fez uma lei para divorciar as pessoas à força, sem cuidar dos direitos de quem legitimamente o não queria, agora tenha avançado com uma lei que queria casar as pessoas à força, sem ao menos lhes perguntar se estavam interessadas. Bastaria que duas pessoas se juntassem durante dois anos e logo o nosso pressuroso Estado se apressaria a entrar-lhes porta de casa adentro: “Ah, malandros, apanhei-vos!"
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"Não é preciso, bem à maneira portuguesa, dar a tudo um enquadramento jurídico, uma espécie de Lei Orgânica, sem a qual parece não haver departamento da nossa vida que possa existir.Os portugueses são livres de se casarem as vezes que quiserem, de se divorciarem as vezes que quiserem e de não se casarem as vezes que quiserem."
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"A imensa maioria dos casais que vivem em união de facto vivem assim exactamente por quererem uma relação onde à partida ambos sabem que não têm a esperar nenhuma obrigação ou direito decorrentes da lei. É assim que escolheram viver e é um abuso que o Estado venha depois dar-lhes direitos que não reclamaram e que ostensivamente recusaram."
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O que o Presidente não deve fazer (60): O denunciado colegislador
clandestino
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*1.* No princípio de agosto, o Governo anunciava a aprovação em Conselho de
Ministros de um diploma a fundir a FCT com a Agência de Inovação, pelo que,
c...
Há 2 horas


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