
Vale muito pouco para a vida comum da maioria das pessoas e valerá muito menos se se afundar em irrelevâncias, se engolir tudo o que o Governo quer que engula, se se tornar numa patrulha política do pensamento - será que fui racista ao falar do ucraniano? Será que posso descrever os "jovens" assim? Será que estou a favor da evasão fiscal das pequenas e médias empresas? Será que tenho que fazer a rábula da "esperança"? Há de facto muito pouca paciência para estas patrulhas do pensamento que proliferam em tempos de crise."
Público 22.11.2008
Este desabafo, pungente, de Pacheco Pereira é um sinal inequívoco do aprofundamento da crise.
Se um VIP dos jornais, um membro do "Jet Set" mediático e do "beautiful people" dos comentadores se queixa da "patrulhas do pensamento" que diremos nós !?
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Foste tu que fizeste esta montagem fotográfica??? Estás um perfeito artista.
ResponderEliminarMas explica-me lá essa dos desavindos: não te enganaste de blogues ou de bloggers???
Fui eu, confesso.
ResponderEliminarNão tive qualquer preocupação com averacidade dos factos tal como fazem as revistas de "fofocas".
Trata-se de imaginar o conceito das CARAS, VIP, e outras, aplicado à esquerda "da moda".
Supostamente os membros das "patrulhas do pensamento" de que se queixa, com alguma razão, o Pacheco Pereira.
De repente acreditei que era verdade, que existia uma Caras para a esquerda. Estive quase a perguntar-te onde a tinhas comprado. Só o comentário da Joana Lopes é que me chamou à realidade.
ResponderEliminarQuanto ao texto do Pacheco Pereira eu também o cito, mas pela referência que ele faz ao regresso a Marx. Quanto às referências aos ucranianos ele não faz mais do que defender a sua amiga Manuela dos ataques de que ela tem sido vítima. O texto é a repetição de uma coisa que ele faz muito bem que é descrever a tristeza do nosso viver quotidiano e depois orientar isso para os seus objectivos. Eu não daria tanta importância à sua crítica às patrulhas do pensamento, que só são negativas quando não é ele a controlá-las.