segunda-feira, janeiro 30, 2017
domingo, janeiro 29, 2017
quinta-feira, janeiro 26, 2017
terça-feira, janeiro 24, 2017
Um negócio à moda do Costa
Costa decidiu reverter o negócio da TAP e o seu sucesso foi badalado em todos os jornais.
Mas é preciso prestar mais atenção aos detalhes (onde se acoita o diabo, segundo dizem).
Para convencer os parceiros privados a cederem-lhe uma parte do capital prometeu-lhes resolver o problema da dívida da companhia.
Para resolver o problema da dívida pôs os bancos "públicos" (e até um privado que está aflito) a aceitar aumentar os prazos e diminuir os juros.
Esta operação absurda, só se compreende como resultado da pressão política do accionista (no caso dos bancos públicos) e de alguma contrapartida desconhecida dada ao banco privado.
É em grande medida por causa de negócios ruinosos como este, ditados pelos políticos, que a banca está como está.
Mas os políticos choram lágrimas de crocodilo pelo sistema financeiro.
O método de Costa é sempre o mesmo; para alcançar os seus enormes "sucessos" dá sempre contrapartidas que directa ou indirectamente virão a sair dos nossos bolsos.
domingo, janeiro 22, 2017
O Pai
No Teatro Aberto
João Lourenço e João Perry construíram um espectáculo soberbo.
A estrutura da peça, de Florian Zeller, dá-nos a perceber uns laivos do que é perder as memórias e, por tabela, a identidade. A cenografia dá também um enorme contributo.
Mas em cima do palco está um gigante chamado João Perry que faz a via sacra com uma sobriedade espantosa e convincente.
Perante o caos do mundo, que a velhice em qualquer caso torna ainda mais incompreensível, podemos todos ver-nos ao espelho na Praça de Espanha.
quarta-feira, janeiro 18, 2017
segunda-feira, janeiro 16, 2017
sexta-feira, janeiro 13, 2017
domingo, janeiro 08, 2017
quinta-feira, janeiro 05, 2017
As cores do mundo só existem nos nossos olhos.
As cores do mundo só existem nos nossos olhos.
Por um acidente qualquer, que desconhecemos,
os nossos olhos convertem em vermelho
as frequências da luz entre 480 e 405 tera-hertz.
Podia ser outra cor qualquer, ou mesmo cor nenhuma.
Quando fotografamos a preto e branco
percebemos que provavelmente
nunca chegaremos a perceber
como o "mundo exterior" realmente é.
As nossas bandeira vermelhas, ou verdes,
ou amarelas podíamos, com outros olhos, vê-las todas iguais.