quarta-feira, fevereiro 26, 2014

Pode acontecer

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Pensar a transformação

Pensar a transformação social profunda implica perceber de que se está a falar quando se usa o termo "capitalismo". Sem reconhecer o carácter histórico do termo, e do sistema, e sem compreender qual é o cerne e o motor da sua persistência, a única coisa que se pode fazer são tiradas bem-pensantes.
Mas nunca se fará nada que valha a pena sem perceber também que a "luta de classes" não esgota a realidade pois há factores geográficos, culturais, e históricos, para além de outros, que não estão sujeitos à sua lógica.

sexta-feira, fevereiro 21, 2014

A saída "à ucraniana"



A saída "à ucraniana"
Não sei se Portugal vai ter uma saída "à irlandesa" mas espero que não tenha uma saída "à ucraniana", como parecem preferir alguns mais exaltados e outros que já tinham idade para ter juízo.
Para estar disposto a morrer, como acontece em Kiev, é preciso ter atingido um grau de degradação social tão brutal que faz a nossa austeridade parecer insignificante.
É que os ucranianos estão dispostos a morrer para se submeter à insensibilidade europeia que tanto indigna os nossos comentadores, e para poder alcançar a emigração que entre nós é vista como uma catástrofe.


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Memórias do S. Gabriel

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Quando acabou a comissão na Guiné o meu destacamento de Fuzileiros regressou "à metrópole" neste navio S. Gabriel.
Mas não veio directamente. Primeiro fomos a Luanda encher o casco de petróleo. Chegámos a Lisboa em Março de 1970.
Nas imagens pode ver-se:
1 - um postal ilustrado
2 - fundeados em Luanda
3 - a navegar. pode ver-se no centro a caixa de lona que servia de piscina
4 - à saída de Luanda apanhámos mar pela proa

segunda-feira, fevereiro 17, 2014

Já tudo foi inventado

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sexta-feira, fevereiro 14, 2014

Um gráfico importante

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Há quem veja a cor de rosa e há quem veja tudo negro.
Mas só os fanáticos se recusam a perceber o significado deste gráfico.

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quinta-feira, fevereiro 13, 2014

Insuportável

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O secretário-geral do PS considerou hoje "insuportável" para as contas públicas a taxa obtida pelo Estado Português na emissão de dívida a dez anos, adiantando que irá acrescentar problemas ao país.
O TóZero, que tal como Portas não se tem poupado a esforços para desacreditar o país no plano externo, onde o custo dos empréstimos se decide, vem agora chorar lágrimas de crocodilo sobre as taxas pagas pelo financiamento do Estado.
Se Portugal chegar algum dia a levantar de novo a cabeça, isso acontecerá apesar do boicote permanente e multifacetado dos dirigentes socialistas.

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segunda-feira, fevereiro 10, 2014

Miró




quinta-feira, fevereiro 06, 2014

FlashBack



FlashBack

A colecção de câmaras fotográficas antigas é uma espécie de lar da terceira idade, uma Babel de olhares desmemoriados.
As máquinas foram chegando dos quatro cantos do mundo, com seus achaques, deixando para trás, sabe-se lá onde, as suas memórias de celulóide.
Umas têm as lentes toldadas pelas cataratas do vidro, outras disparam devagar na dolorosa artrite dos seus obturadores e outras ainda sofrem da incontinência luminosa causada pelos orifícios nos foles.

Mas todos aqueles olhos que tanto viram ao longo do século XX, nos mais desvairados locais e situações, parecem agora pasmados pelo vazio dos seus interiores negros de onde os homens, invejosos e cansados das imagens fátuas do cérebro, arrancaram as películas em que o tempo se suspendera.
Este Alzheimer fotográfico do já visto só pode ser revertido fotografando outra vez.

É ao fotógrafo que cabe levar as máquinas a olhar e registar de novo, num reviver de mecanismos e gestos. Reter as suas memórias num enrolar de filme e depois pô-las frente a frente com as suas próprias obras.
Ao fazer isso, o fotógrafo reinventa a sua própria biografia. Repetindo os modos que há muito esquecera ou descobrindo os gestos que nunca tinha feito.

O visor à altura do olho ou da cintura, o avanço da película com alavanca ou com rotação da lente, a focagem por estimativa ou por sobreposição, a medição da luz pelo selénio ou pelo cádmio, o empunhar da câmara com dois dedos ou com as duas mãos, o disparo espontâneo ou encenado, um olho que pisca ou então um olho que arregala, são determinantes do que se pode fotografar e de como se fotografa.

Os desenvolvimentos tecnológicos e ergonómicos que percorreram o século XX não constituem apenas uma parada de tentativas e de abandonos, de sucessos e de fracassos; cada nova realização da técnica e do design transformou o gesto de fotografar de forma irremediável.

Ao reconstituir essa caminhada desvendamos as raízes da fotografia actual.

terça-feira, fevereiro 04, 2014

As escolhas dele

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segunda-feira, fevereiro 03, 2014

Um espectro ronda a Europa

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Um espectro ronda a Europa- a lójica do orientem-se.
Anti-sectários de todos os países, uni-vos

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